A História da Aromaterapia na Veterinária

A relação entre homem e animal é muito antiga e mesmo tendo desde o início um caráter de interesse pessoal quando falamos do ponto de vista do ser humano, os laços de afeto criados entre essas diferentes espécies foi tão especial que os homens buscaram oferecer aos seus tutelados tratamentos diferenciados também na área da saúde. História da aromaterapia na veterinária data de muito tempo.

A preocupação em cuidar dos animais teve seu início ainda no período Neolítico, quando o ser humano passou de nômade a sedentário, mas não foi somente por uma questão de amor aos animais. Pode parecer estranho, mas a hoje conhecida Medicina Veterinária teve muita importância no processo evolutivo da civilização. Foi através da domesticação dos animais que o homem teve condições de dominar a caça, proteger seu território usando a ajuda dos cães/lobos, conseguir seus próprios produtos de origem animal como carne, leite, ovos, couro e lã para uso na fabricação de roupas e calçados e para uso alimentar, viajar a longas distâncias e conquistar novos território. Não estamos falando somente de cura, mas de cuidado com os animais que tão bem nos servem até os dias atuais. Talvez se não fossem por esses cuidados, a sociedade de hoje seria diferente.

Os primeiros registros históricos sobre a arte de curar animais, foram encontrados no Egito em 1890 pelo arqueólogo inglês W.M.Flinders Petrie ,na forma de uma coleção de textos antigos, chamados “ Papiro de El-Lahun” mas que por uma divergência de linguagem ficou mais conhecido como Papiros de Kahoun. Ele data de 4.000 a.C. e foram encontrados nesses documentos, textos que tratam de diversos assuntos administrativos, matemáticos e médicos, descrevendo inclusive procedimentos diagnósticos, sinais clínicos, prognósticos e tratamento de doenças de diversas espécies animais. Os egípcios antigos foram um povo com grande admiração pela vida animal e muitos deles eram usados como figuras representativas de suas divindades, como o carneiro, representando Amon, o cão como Anubis, o touro com Apis e o gato como a deusa Bastet. Nesse período, qualquer erro médico cometido com esses animais, tinha como penitência, a morte do médico infrator.

Diversos outros textos e evidências de diferentes períodos foram descobertos ao redor do mundo como os estudo de Fu Hsi de 5.000 anos atrás. Baseados nas leis cósmicas que constituem os princípios básicos do universo e que são a base da Medicina Tradicional Chinesa que até hoje trata os animais. Os escritos de Ma Shin Huang que pode ser considerado o pai da Medicina Animal chinesa e deixou registrados o uso dessa medicina em cavalos antes das batalhas , os códigos de Eshn Unna de 1900 a. C. e de Hammurabi de 1700 a.C, que chegam a citar a remuneração e responsabilidades atribuídas aos médicos dos animais, revelam que esses seres sempre receberam tratamentos semelhante ao dos homens.

Não podemos esquecer que independente da ação humana sobre os animais, eles mesmos usam da sua intuição e instinto de preservação para buscar sua cura e bem estar

Temos como exemplo os elefantes que rolam na lama, visando o controle da sua temperatura interna e também preenchendo os vãos das rugosidades da sua pele, evitando assim a instalação de parasitas ou até mesmo nosso cães e gatos que por instinto comem plantas específicas, buscando melhorar o seu processo digestivo ou ainda aumentar o trânsito intestinal na tentativa de se livrar de parasitas indesejados. O que pode ser mais natural que isso? A história da aromaterapia na veterinária é muito plural.

Esses fatos comprovam que os animais podem escolher seus próprios remédios e esse importante comportamento de automedicação que é inato e presente em todos os animais (humanos e não humanos), incluindo aí os indivíduos recém-nascidos, nunca foi bem explorado.

Caroline Ingraham trabalhou por anos tentando provar que a domesticação não interferiu nos processos de auto seleção de medicamentos e nos anos 80 passou a usar os óleos essenciais de plantas medicinais com muito sucesso no tratamento de animais domésticos e selvagens como cangurus, ursos, elefantes, tigres, rinocerontes e primatas, principalmente em relação a parte comportamental, simulando o que eles mesmos poderiam fazer na natureza

Ela percebeu que os animais de companhia eram capazes de comunicar suas necessidades de saúde e até mesmo onde e por quanto tempo esses óleos deveriam ser aplicados. Desde então a aplicação da aromaterapia em animais vem crescendo a cada dia e essa prática já é muito consolidada em diversos países da Europa e Estados unidos. No Brasil ainda temos muito o que crescer no estudo ainda desconhecido da história da aromaterapia na veterinária, mas os estudos e publicações sobre o tema, são cada dia maiores e mais expressivos.  

Conheça essa técnica de raízes tão antigas e ao mesmo tempo tão contemporânea e encontre o perfeito equilíbrio entre você e seus animais tutelados.

Estaremos juntos nessa jornada!

Grande abraço

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A história da Aromaterapia – Parte 3

Logo aromaterapet

Chegamos ao final da nossa série de três artigos sobre a história da Aromaterapia.

O primeiro artigo se encontra aqui

O segundo artigo se encontra aqui

Século XIX – Início das análises cientificas dos componentes dos óleos essenciais e desenvolvimento da forma sintética na formulação de diversos medicamentos.

Foi nesse século de René-Maurice Gattefossé descobriu o poder cicatrizante do óleo de lavanda, após um acidente em seu laboratório que causou em seu braço uma grave queimadura. Depois de comprovar em si próprio os efeitos curativos dessa substância, passou a se dedicar ao estudo e experimentos com os óleos. Descobriu por exemplo que eles são totalmente absorvidos pelo corpo e dependendo do tipo, podem levar de 30 minutos a 12 horas para total absorção. Durante a Segunda Guerra Mundial, os médicos franceses fizeram grande uso da aromaterapia no tratamento de feridas, gangrena e até para desinfecção de materiais cirúrgicos.

Gattefossé foi autor de livros e trabalhos sobre o assunto e seu filho Henri-Marcel, levou a diante os estudos farmacêuticos do seu pai e se tornou engenheiro e industrial no ramo da perfumaria.

Ainda nesse período tivemos o médico e aromaterapeuta dos oficiais de alto nível do governo, Jean Valnet que com resultados expressivos também no período da Segunda Guerra publicou o primeiro livro escrito por um médico e repleto de estudos e relatos de casos tratados com os óleos essênciais. Foi ele quem disse em entrevista para o Jornal Internacional de Aromaterapia que: “não é necessário ser um médico para usar atomaterapia. Mas a pessoa deve saber o poder dos óleos essenciais para poder evitar acidentes e incidentes.” (SCOTT, 1993-1994).

Século XX – Popularização do uso dos óleos essenciais na área estética e terapias holísticas. A também francesa Marguerite Maury, foi a mulher responsável por difundir o uso dos óleos em massagens após os resultados positivos de suas pesquisas sobre os efeitos deles na pele e musculatura. A Enfermeira Maury escreveu o Livro Le Capital Jeunesse e foi premiada internacionalmente por suas pesquisas. Ela introduziu o uso da aromaterapia em vários outros setores da medicina, estética e psiquiatria

Em 1980, Caroline Ingrahan inicia o uso dos óleos essenciais na saúde animal usando os princípios da autosseleção. Ela começou usando a técnica nos seus próprios pets com resultados muito positivos, o que chamou a atenção dos veterinários. Mesmo que os óleos tenham sido usados historicamente nos animais desde a antiguidade, essa é uma forma ainda nova, mas ao mesmo tempo segura e muito eficaz quando bem usada e que pode trazer benefícios não somente ao seu bichinho, como também para toda a família.

Até o presente momento existe um desenvolvimento contínuo de pesquisas (já são mais de 23.000 publicações na busca por essential oil, somente considerando o Pumed – que um serviço da U. S. Library of Medicine e tem cerca de 21 milhões de artigos médicos periódicos de mais de 80 países. Felizmente o número desses estudos cresce a cada dia devido ao grande interesse das pessoas em adotar um estilo de vida mais saudável e natural para si mesmas e para aqueles que amam.

E aí gostou de saber sobre a história da Aromaterapia? Fique ligado no blog que temos conteúdo postado todas semana!

Até mais

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A história da Aromaterapia – Parte 2

Campo de lavanda

Continuando a série sobre a história da Aromaterapia. Se você perdeu a primeira parte, clica aqui ;

Em 1922, ano da abertura do túmulo de Tutancâmon, trinta e cinco jarras de perfume feitas de alabastro foram encontradas na sua câmara sepulcral e ainda estavam ligeiramente aromatizadas. Todas elas foram quebradas ou esvaziadas e o conteúdo (produto de alto valor comercial), roubado (STEELE,1992).

Através de mercadores fenícios, os conhecimentos e produtos egípcios se espalharam pelo mundo e os Gregos foram um dos povos que mais aproveitaram esses ensinamentos. Muitas personalidades conhecidas como: Heródoto, Demócrates, Hipócrates, Dioscórides, Péricles, Sócrates, Platão, entre outros, foram estudiosos dessa arte.

 Da Índia temos os primeiros tratados em sânscrito, o Charaka Samhita e Sushrata Samhita que datam dessa época (2.000 a.C.) e descrevem o uso medicinal de mais de 700 plantas, incluindo várias aromáticas como o gengibre, coentro, mirra, canela e sândalo (SWERDLOW, 2000). No Charaka Samhita encontramos inclusive uma descrição dos processos de destilação e condensação de óleos voláteis a partir de plantas (RAY & GUPTA, 1965).

Na China, assim como na Índia, o uso ervas e aromáticos é culturalmente muito antigo e importante para a população. Existe hoje no mercado de ervas administrado pelo Estado em Anguo, uma enorme estátua de concreto de ginseng que comprova a admiração e respeito desse povo pela medicina natural

Em 1.000 a.C já existia um grande intercâmbio de ervas entre esses dois países (SWERDLOW, 2000).

Século X – Nesse período, o médico Abd Allah Ibn Sina, nascido do Uzbequistão e conhecido pelo seu nome ocidental Avicena, recebeu os créditos sobre a melhoria e refinamento da arte da destilação para extração de óleos essenciais, criando um novo mecanismo que tem uma serpentina e foi chamado de alambique. Esse modelo de destilador é usado até hoje. Mas é importante saber que o grego Heródoto foi o primeiro a registrar a descrição de um processo rudimentar de extração de óleos aromáticos em 425 a.C.

O retrato de Avicena permanece no grande salão da Escola de Medicina da Universidade de Paris, tão grande é o seu reconhecimento como médico e cientista. Entre suas obras está o Canone da Medicina que lista 760 plantas medicinais e os remédios que podem ser derivados delas. Avicena também estabeleceu regras básicas para provas clínicas de remédios, as quais são seguidas até agora( TSCHANZ, 1997)

Século XIII – Aromático orientais são popularizados pelo retorno dos cruzados, começa a destilação de ervas locais (MORAG, 2018).

Vale lembrar que com a queda do Império Romano no ocidente (476 d.C) o cristianismo se fortaleceu e junto com ele uma série de conflitos políticos, sociais e religiosos. Os conhecimentos sobre técnicas aromaterápicas ficou mais restrito ao oriente e se difundiu pelo Império Bizantino e Arábias enquanto no ocidente, todo tipo de terapias naturais e uso de ervas aromáticas, foi considerado heresia e condenado como bruxaria pela inquisição. Somente após o término desse período trevoso é que a aromaterapia pode ser redescoberta.

Século XVI – Óleos essenciais e águas florais (Hidrolatos) passam a ser aceitos pela farmacopeia médica (MORAG, 2018).

Durante o Renascimento os estudos da alquimia e das terapias naturais voltaram com força e entre elas, a aromaterapia. Figuras importantes dessa época, como Paracelso, buscaram expandir seus conhecimentos nessa área e com o tempo o uso dos óleos essenciais inicialmente usados na cosmética e perfumaria, passaram a ter uso também na medicina. Até o século XVI, os textos de Avicena continuavam sendo usados como livro médico padrão.

Se você não viu a primeira parte, clica aqui.

Para ver a terceira parte, clica aqui

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Os Animais e a Somatização de Doenças

Muita gente ainda acha estranho quando ouve dizer que os bichos podem somatizar doenças. Acham que isso é algo esotérico, espiritual e nada científico, ou seja, é um fato improvável ou até mesmo impossível.

Eu achava muito mais estranho quando um tutor chegava a uma consulta e me questionava se era verdade que os animais sentiam dor ou ainda quando respondiam com um riso meio sem graça quando eu perguntava se o animalzinho tossia ou espirrava, imaginando que esses eram sintomas exclusivos dos animais humanos.

Quem tem, já teve ou conviveu em algum momento da vida com um animal de estimação, seja de qual espécie for, com certeza já presenciou diversas manifestações da inteligência animal e deve ter muitas histórias para contar sobre suas peripécias. A inteligência não está ligada somente a fatores instintivos, mas também a um certo grau de raciocínio lógico e que varia entre as espécies. Então os animais não só sentem dor física, como também podem sofrer com dores emocionais.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ter saúde é um conceito diferente de não ter doenças. Ser saudável quer dizer que aquele indivíduo possui bem estar físico, biológico e social. Podemos pensar da mesma forma quando falamos de animais. Ter então saúde pode estar longe de simplesmente não apresentar sintomas e a partir dessa definição, é possível entender que a doença pode ser produzida pelo próprio organismo que adoece quando esse é influenciado de maneira negativa pelo mundo exterior

Mas afinal, o que significa isso? Somatizar significa gerar sintomas físicos a partir de uma disfunção emocional e esses sintomas podem ser extremamente variados com: dores pelo corpo ou em locais específicos com nas articulações por exemplo, mal estar generalizado, vômitos, diarreia, taquicardia, manchas e alergias na pele, perda de apetite ou ganho de peso, dificuldade respiratória, desmaios, entre outros.

Muitas vezes só é possível diagnosticar a somatização, quando após vários exames sem resultados conclusivos são realizados e não se chega a nenhum diagnóstico concreto que explique os sintomas em questão. Em outras ocasiões, quando já existe uma predisposição genética a doença somatizada pode causar alterações fisiológicas importantes em diversos órgão ou sistemas.

Se tudo isso ainda te parece um pouco fantasioso e irreal, vou tentar explicar de forma bem simples e mais científica.

Quando o sistema emocional é abalado ou sobrecarregado, ele exerce um efeito direto no sistema neurológico, que por sua vez, afeta o sistema imune que acaba alterando indiretamente o sistema endócrino, produtor dos hormônios que são as substâncias que carregam toda a informação necessária para o bom funcionamento do corpo como um todo. Se esses hormônios não se comportam da maneira correta ou enviam informações erradas para os órgãos, aparecem as doenças.

A Aromaterapia trabalha exatamente na via contrária, agindo do sistema nervoso, os aromas exercem seu efeito primeiramente no sistema emocional, que interfere então no sistema endócrino, controlando os hormônios para que levem as informações corretas para o organismo e finalmente influenciando positivamente o sistema imunológico que mantem a integridade do corpo.

Fique sempre de olho em qualquer mudança de hábitos ou atitudes do seu bichinho e procure seu veterinário de confiança se notar qualquer alteração.

A prevenção é sempre o melhor remédio e um ambiente saudável e alegre ajuda a manter nossos Pets bem. Você pode proporcionar um ambiente assim usando técnicas da aromaterapia mantendo toda a sua família mais tranquila.

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Isolamento social e os gatos

Os gatos são seres únicos. Eles não são apenas animais fofos e apaixonantes que fazem o maior sucesso na internet. Nossos bichanos podem ser cheios de manias e ter forte personalidade. Nesse período de quarentena, quando toda a família permanece mais tempo dentro de casa, é inevitável uma mudança de rotina.

As crianças sem aulas, a correria, mais movimento e gente circulando onde antes o espaço era calmo e só deles podem deixar qualquer ser perdido e essas mudanças podem causar desconforto em alguns gatinho enquanto outros simplesmente amam todo esse movimento e atenção.

Além do fator ambiental causado pelas mudanças dentro de casa, é preciso tomar muito cuidado com os gatos que tem acesso a rua. Todo tutor de gatos já sabe, que eles também podem se contaminar com um tipo de coronavírus (MAS QUE NÃO É O Covid-19) e essa informação disseminada de forma irresponsável já provocou o abandono e maus tratos de muitos animais. Então se você tem um gatinho que gosta de passear por aí, evite que ele saia de casa para que não se torne mais uma vítima de humanos sem coração e mal informados. Já te adianto que seu gato não vai gostar dessa prisão domiciliar, mas é para o bem de todos!  

Como se tudo isso não fosse o suficiente, ainda existe uma outra variável que pode influenciar no comportamento do seu gatinho e esse terceiro elemento pode te surpreender.

Uma pesquisa realizada com 3.000 tutores de gatos no Reino Unido no início de 2019 como parte de um estudo sobre comportamento revelou dados importantes. Os pesquisadores fizeram uma série de perguntas sobre as personalidades dos tutores e sobre os comportamentos, atitudes, estilo de vida e saúde dos seus felinos e o interessante é que as pesquisas mostraram resultados muito semelhantes a trabalhos sobre a relação de similaridade de personalidades entre pais e filhos humanos. Além disso, pais com maior índice de neuroticismo, que é definido como a ação de quem se comporta de uma maneira nervosa e com demonstrações exageradas, tinham filhos com maior probabilidade de desenvolverem problemas físicos e relacionados a saúde mental.

Esse trabalho demonstrou que o mesmo acontece com os gatos. Os tutores que tiveram uma pontuação mais elevada nos questionários que revelaram o grau de neuroticisco, notificaram que os seus animais tinham problemas comportamentais como agressividade, medo, ansiedade, aumento de peso e alguns estavam passando por tratamento veterinário. Foi então constatado que nós podemos sim influenciar de maneira negativa no bem estar desses peludos.

Esse período difícil pelo qual todos estamos passando, despertou em muitos de nós sentimento de insegurança e ansiedade e os pets, sentem junto conosco essas emoções indesejáveis.

Você já reparou em como o seu gatinho está se sentindo? Ele já tinha ou começou a apresentar agora alguma alteração ou comportamento diferente ou indesejável como fazer suas necessidades fora do local adequado, está demonstrando algum de sinal de agressividade ou irritabilidade com alguém da casa ou com outro animalzinho, miando demais ou comendo de menos?

Nesse momento é importante aproveitar o tempo juntos para uma boa análise e observação, sem esquecer que temos que respeitar a individualidade de cada animal.

 Como tutores nosso dever é ajudá-los a se sentirem bem.

A aromaterapia pode auxiliar nesse processo, tanto a nós como a eles. Tutor feliz é igual a Gatinho feliz!

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Isolamento social e os cães

Cãozinho

Em tempos de Isolamento social, muitos de nós estão trabalhando no formato home-office ou pelo menos passando mais tempo dentro de casa. O que para alguns é considerado um transtorno, para outros é como uma benção. Como agir quando o assunto é isolamento social e os cães?

Poder se organizar de uma forma diferente para aproveitar mais o seu espaço, sua família, sua casa e principalmente os seus animais, é algo que para mim, não tem preço. Mesmo em meio a tantas preocupações e a necessidade de desenvolver novos hábitos, a presença constante dos nossos bichinhos é capaz de nos dar força e devolver o sorriso aos rostos humanos. Diversas pesquisas já revelaram o quanto a presença de um animal de estimação é capaz de influenciar positivamente a saúde daqueles com quem convivem, controlando a ansiedade e até provocando alterações fisiológicas importantes. Não é por acaso que existem as terapias Pets, onde animais domésticos de várias espécies visitam asilos, orfanatos ou pacientes internados em hospitais e os resultados dessas visitas são sempre positivos e surpreendentes. Então nesse momento, seja muito grato por ter um cão em casa.

Apesar de também ter esse lado de bom, esses dias de resguardo dentro de casa podem trazer alguns transtornos para nossos Pets. A grande maioria dos cães são animais ativos que adoram e precisam dos seus passeios diários como uma forma de gastar energia, mantendo assim não só o físico em dia como também o seu emocional. É durante essa caminhada que muitos deles fazem as suas necessidades fisiológicas e quando se relacionam com o mundo. O fato de cheirarem todos os cantos desse trajeto deve ser o ponto alto do dia desses animais. Através do olfato ocorre uma verdadeiro troca de informações entre o cão e o meio ambiente. E como se fosse a hora da novela ou do noticiário. Por esses odores que para nós é muitas vezes imperceptível eles ficam sabendo de tudo o que aconteceu desde dias atrás até o momento presente. Identificam todos que passaram por ali, se passou alguém conhecido, se alguém carregava algo super gostoso ou se uma cadelinha no cio pintou no pedaço. É uma verdadeira fofoca canina! E ser privado desses momentos, pode não ser fácil para seu amigo.

Toda essa mudança de rotina pode trazer consequências. Mas o que podemos fazer para que nosso cão fique bem?

 Fica aqui a primeira dica importante: Aproveite para prestar bastante atenção ao seu Pet?

Os cães por exemplo, costumam ficar tão felizes quando seus tutores chegam em casa após um longo dia de trabalho, que só demonstram alegria. Mas como eles passam o resto do dia? Esses animais, assim como os cavalos tendem a esconder de nós se algo vai mal e quando finalmente começam a demonstrar sintomas o caso já pode estar muito grave ou até irreversível.

Você tem notado algo diferente na atitude do seu cãozinho? Ele se coça ou esfrega alguma região específica do corpo? Passa o dia animado ou fica a maior parte do tempo tristinho e quieto?

Algumas alterações de comportamento podem revelar o estado emocional do seu cachorro ou ainda denunciar problemas físicos como dor ou indisposição e se você notar qualquer coisa diferente, procure um médico veterinário, exames específicos podem mostrar o que está errado.

Se a saúde física estiver bem, mas você perceber que seu amigo está um pouco entediado, várias atividades podem ajudar. Ensinar um novo truque, brincar de buscar objetos, oferecer alimentos em brinquedos interativos, escovar os pelos e os dentes ou até investir seu tempo em uma boa massagem no seu pet. Esses momentos podem se tornar muito agradáveis para ambos e quando seu Pet estiver feliz mais chance ele tem que se manter saudável e equilibrado e sempre é bom lembrar que o melhor tratamento para qualquer problema, é a prevenção.

Agora, se mesmo assim seu cão parece ansioso ou você quiser ajudá-lo a sem sentir ainda mais confortável, você pode aromatizar a sua casa com óleos naturais.

A aromaterapia é uma técnica antiga, mas muito segura e eficaz capaz de mudar nossas emoções e trazer segurança e bem estar para todo o ambiente e aqueles que nele vivem.

Fique sempre de olho na saúde do seu animalzinho!

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Bem estar para o tutor

Sabemos do imenso amor que cada tutor tem por seu Pet, que hoje é considerado um membro importante da família. Quando esse membro adoece e não sabemos o que fazer, a tristeza e o desespero podem tomar conta de nós. E o que acontece quando ficamos nesse estado emocional? Nosso sistema imunológico pode ser alterado levando ao aparecimento de problemas também na nossa saúde, seja no físico ou emocional.

Além disso, assim como ocorre nos humanos, alterações que levam a dor crônica, como artrites e artroses, problemas de coluna, cânceres e inúmeros outros processos dolorosos também afetam o estado emocional dos nossos animais que ficam tristes, depressivos e sem apetite, dificultando ainda mais o processo de tratamento e de bem estar desses indivíduos.

Os óleos essenciais usados há milênios como promotores naturais de cura, também oferecem através da aromaterapia suas fragrâncias calmantes e revigorantes. Além das  suas propriedades químicas capazes de interagir metabolicamente com os organismos vivos, esses aromas voláteis que se desprendem no ar, entram em contato com sensores olfatórios presentes na mucosa nasal e levam de maneira instantânea informações importantes diretamente para nosso cérebro, promovendo reequilíbrio e bem estar e despertando diversas emoções de acordo com o óleos escolhido. Além da saúde física, os óleos essenciais podem ainda ser usados nos tratamentos de um amplo leque de distúrbios comportamentais como medo, agressividade, ansiedade entre outros.

Tratando seu pet com essa técnica, você também vai ser impactado com os benefícios terapêuticos trazidos por esses valiosos e curativos aromas 

Como dizia o médico e filósofo Ibn Sina, também conhecido como Avicena e considerado um dos pais da medicina moderna:

A imaginação é metade da doença
a tranquilidade é a metade do remédio
e a paciência é o primeiro passo para a cura

Esteja bem, para que seu Pet fique bem!

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A história da Aromaterapia – Parte 1

Campos de lavanda

A história da aromaterapia ou o uso de ervas e ingredientes da natureza com fins terapêuticos e religiosos é algo muito antigo e estudado.

Desde a Pré-História existem registros e provas do uso de substâncias aromáticas pelos homens. Nesse período, teriam sido guiados por uma habilidade inata para saber que ervas eram úteis, assim como todas as espécies vivas e a partir do momento que o homem se desenvolvia, é provável que também tenha aprendido sobre as propriedades curativas das plantas observando o que os animais comiam (MORAG, 2018). Até hoje nossos animais fazem isso. Quem nunca viu seu cão procurando aquele matinho específico durante um passeio, principalmente quando se encontra com alguma perturbação digestiva?

Nossos corpos são muito sábios e nos indicam sempre o que necessitamos. Um grande exemplo disso são os desejos das mulheres grávidas. Nutricionalmente falando, esses alimentos desejados, muitas vezes suprem carências nutricionais da fatura mamãe. Nós nem sempre seguimos esses instintos, mas nossos bichinhos felizmente ainda são orientados por este importante “sentido”.

É importante saber que o herbalismo (onde também se inclui a aromaterapia) tem seu uso bem distribuído por todo o globo terrestre e não se limitando a nenhuma área geográfica. Países como a China, Iraque, França, Grécia, Índia, Síria, Brasil, Egito, Suíça, Tibete, Reino Unido e Estados Unidos tem registros do uso de aromáticos primitivos que eram usados na forma de fumaças, vapores, cataplasmas, compressas, perfumes, banhos, loções e unguentos.

Falando especificamente sobre a Aromaterapia, que tem por definição o uso de óleos essenciais ou outros produtos aromáticos (hidrolatos) extraídos de espécies vegetais, seguindo padrões pré-estabelecidos, podemos considerar os seguintes registros:

4.000 a 5.000 a.C. – Foi encontrado no Iraque os restos mortais de um homem cercado por diversos tipos de ervas aromáticas. Segundo os arqueólogos, esse esqueleto, batizado então de Shanidar IV, deve ter sido um sacerdote ou líder religioso, conhecedor do poder das plantas. (CORAZZA, 202)

3.000 a.C – Descoberto no Paquistão o primeiro tipo rudimentar de destilador. Não se sabe ao certo para o que foi realmente usado, mesmo assim esse é considerado um marco e a descoberta mais antiga da aromaterapia (FRANCHOMME; JOLLIOS; PÉNOÉL, 2001 ;SALLÉ, 2004)

2.000 a.C – Temos os primeiros registros escritos sobre o uso de unguentos e incensos em cerimoniais espirituais e de cura, o que naquele tempo eram uma só coisa. Rudimentares textos médicos foram encontrados na China, Índia e Egito.

No Egito, o manuscrito mais famoso que fala sobre os óleos aromáticos é o Papiro de Ebers, datado de 2.800 a.C. Documentos escritos na época da construção das grandes pirâmides, descrevem as formas de uso, como medicamento do gálbano, murta e pau de águia nos tempos de Moisés.

O segundo artigo se encontra aqui

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O que é aromaterapia?

Óleos essenciais

A Aromaterapia ou Terapia com Óleos essenciais pode ser considerada como a terapia tradicional, alternativa ou complementar que utiliza os Óleos Essenciais extraídos das plantas ou outros compostos vegetais aromáticos com o objetivo de promover e manter a saúde, buscando equilibrar o corpo e a mente. Aromaterapia e seus benefícios para os pet são inúmeros. Vamos entrar no mundo da aromaterapia?

É na prática um sistema terapêutico natural que busca tratar os problemas cotidianos individuais e da família, incluindo aí nossos queridos pets.

Sabemos hoje que os diferentes óleos possuem graus variados de atividade antimicrobiana, atividades antivirais, nematicidas, antifúngicas, inseticidas, anti-inflamatórias e até antioxidantes. Suas aplicações terapêuticas incluem massagens, aplicações tópicas e inalação.  Médicos franceses incluem ainda a ingestão e aplicações retais e vaginais nas suas prescrições, mas essa é uma prática que só deve ser adotada por profissionais altamente capacitados.

O uso de plantas como recurso terapêutico é disseminado em todo o planeta e os indícios mais antigos foram encontrados na região onde hoje é o Iraque e datam de 60.000 anos. Descobertas arqueológicas da era Neandertal, revelaram um esqueleto que foi encontrado enterrado com extratos concentrados de milefólio, centáura, muscari, malva e outras plantas (ERICHEN-BROWN, 1979). Esse fato comprova o quanto é antigo esse conhecimento. Vários países como: China, Egito, França, Grécia, Índia, Síria, Suíça, Tibete, Reino Unido e Estados Unidos também tem documentados na sua história o uso de plantas aromáticas com fins curativos.

Em 1997, a Organização Internacional de Padrões (ISO) definiu um óleo essencial como um “produto obtido a partir de matéria prima vegetal, por destilação com água ou vapor, ou do epicarpo de frutas cítricas por processo mecânico ou por destilação a seco.”

Na natureza, esses óleos são encontrados em: sementes, raízes, caules, folhas, resinas, frutos, seivas e cascas de diversas plantas aromáticas. Eles podem ser extraídos através de diferentes métodos e de locais diferentes de uma mesma planta, o que vai alterar bastante a qualidade e uso de cada óleo, mesmo que extraído de uma idêntica espécie vegetal.

Essa informação é muito importante, pois um óleo de baixa qualidade, adulterado ou extraído de forma errada, pode comprometer e muito os resultados de um tratamento, o que leva ao descrédito dessa ferramenta terapêutica tão maravilhosa.

Para aqueles que desconfiam do poder medicinal das plantas, sinto informar que vocês também fazem uso de óleos essenciais diariamente e nem sabem disso. As indústrias farmacêuticas, cosméticas e alimentícias são na verdade as maiores consumidoras desses ingredientes e se utilizam de seus poderosos efeitos na composição dos seus produtos. Só para citar um exemplo, o Brasil é um dos maiores produtores de óleos cítricos do mundo e tem grande parte da sua produção direcionada para a indústria de alimentos e bebidas

A técnica terapêutica que conhecemos hoje, ressurgiu na França e envolveu inicialmente apenas três pessoas: o químico René-Maurice Gattefossé, a enfermeira Marguerite Maury e o médico Jean Valnet.

Gattefossé decobriu as propriedades curativas do óleo de lavanda por acidente. Em meados do ano de 1900, o químico e perfumista francês sofreu um acidente em seu laboratório e teve seu braço gravemente queimado após uma explosão. Em poucos dias a ferida se tornou infectada com gangrena gasosa, provocando imensa dor e o risco de morte por infecção generalizada. Com esse diagnóstico e a indicação de uma amputação, não se sabe por que motivo ou inspiração, Gattefossé aplicou óleo essencial de lavanda (Lavanda Angustifolia) na ferida e percebeu uma notável melhora e rápida cura.

Impressionado com essa experiência, ele dedicou anos de sua vida ao estudo dos óleos e tratou muitos pacientes, com atenção especial aos soldados feridos durante a Primeira Guerra Mundial, que tiveram seus ferimentos tratados com tomilho, camomila, lavanda, cravo da índia, limão e outros óleos diversos. Na segunda Guerra Mundial, nossos preciosos óleos também formam amplamente usados para desinfetar feridas, tratar gangrena e para esterilizar instrumentos cirúrgicos (Ryan 1991).

O premiado médico do exército Jean Valnet publicou o primeiro livro de aromaterapia, o Aromatherapie em 1969, que está recheado de casos clínicos e reflete os anos de estudos dedicados aos tratamentos com óleos e sua larga experiência durante a Segunda Guerra, onde foi comandante da unidade de cirurgia avançada e tinha entre seus pacientes oficiais do governo de altos níveis hierárquicos. Foi Valnet quem disse durante uma entrevista em 1995 que “não é necessário ser médico para usar aromaterapia. Mas a pessoa deve saber o poder dos óleos essenciais para poder evitar acidentes e incidentes” (SCOTT, 1993-1994).

Já a enfermeira Marguerite Maury, que compartilhava com seu marido Dr. Maury o encantamento com as técnicas alternativas e não convencionais da medicina, foi a responsável por classificar o uso desses óleos em vários departamentos clínicos e nas áreas da psiquiatria, fisioterapia, esportes e uso na pele. Ela criou técnicas de massagens e levou as primeiras clínicas de aromaterapia estética para Paris, Suíça e Grã-Bretanha e ganhou 2 prêmios internacionais por suas descobertas nessa área. Seu livro Le Capital Jeunesse, foi publicado em 1961.

O filho de Gattefossé Henri-Marcel continuou os estudos do seu pai e levou todo esse conhecimento para o mundo farmacêutico e para o desenvolvimento de remédios. Cópias sintéticas dos aromáticos começaram a aparecer e deram origem a muitos dos remédios usados até os dias de hoje como a Digoxina, conhecido fármaco usado para problemas cardíacos e que é proveniente da planta dedaleira (Digitalis puerpea) e o mais conhecido ainda ácido salicílico, a Aspirina, composto químico encontrado na casca do salgueiro (Salix alba).

Apesar das pesquisas que comprovam os efeitos dessa terapêutica, os óleos essenciais e remédios herbais perdem contra o lucro dos medicamentos sintéticos. A Indústria farmacêutica representa ainda uma enorme força econômica e política.

Em 1910, foi publicado nos Estados Unidos o estudo patrocinado – Medical Education in the United States and Canada – A Report to the Carnegie Foundation for the Advancement of Teaching, que ficou conhecido como relatório Flexner e que mudou radicalmente a escola médica desses países, tendo reflexos mundiais e eliminando da grade curricular dessas instituições as matérias homeopáticas e naturopáticas tão praticadas e de eficiência comprovada até então. Nessa mesma época, as grandes farmacêuticas se tornaram financiadoras de várias instituições de ensinos médicos e principais fundadoras e financiadoras da Associação Médica Americana e de 90% das pesquisas médicas. É alentador dizer que hoje o treinamento médico americano está sendo revisado por ser considerado “incompleto” e por não produzir um médico “humanizado” (DOUKAS ET AL, 2010).

O termo Aromaterapia adotado por Gattefossé ficou conhecido e passou a ser mais amplamente utilizado em 1937, ano da publicação do seu livro Aromathérapie: les huiles essentielles hormones vegetales, já tendo sido usada anteriormente em seus artigos desde 1935 e descreve a pratica terapêutica que utiliza óleos puros, naturais, com propriedades específicas conhecidas e composição química completa, extraídos de maneira preconizada.

Existem hoje novas terminologias ligadas ao uso de óleos essenciais: a Aromatologia e a Aromacologia.

A Aromatologia, que pode ser definida como a ciência que estuda os óleos e matérias aromáticas de forma técnica, a sua atuação farmacológica sobre os organismos e também suas aplicações na psicologia, gastronomia, produtos cosméticos, agronomia, veterinária e outros seguimentos diversos.

Já a Aromacologia estuda a interação aroma e seus efeitos psicofisiológicos no organismo, não distinguindo um óleo natural de um produto sintético. Uma vez que já é sabido que mesmo os aromas obtidos de forma sintética podem produzir sensação de bem-estar através da sensibilização dos nervos olfativos.

Em 1962, a Organização Mundial da Saúde reconheceu o termo “Medicina Alternativa’, mas somente em 1978 recomendou aos estados membros o uso integrado dessas práticas com as técnicas da medicina ocidental. Estudos demonstram que 80% dos países do hemisfério Sul se utilizam de técnicas de Medicina Complementar Alternativa e de Medicina Tradicional ( que são as práticas de medicina não ocidental) e atualmente no Brasil já podemos encontrar esses tratamentos considerados não ortodoxos no nosso Sistema Único de Saúde (SUS), visando oferecer ao público em geral o acesso a universalidade e atenção integral do indivíduo, visando manutenção do bem estar, além de tratar, diagnosticar e prevenir enfermidades.

É importante também ressaltar que os Conselhos Federais de diversas profissões, já regulamentam o emprego das Medicinas Tradicionais e Complementares e Alternativas como instrumento de prática profissional. 

Nada mais justo do que poder oferecer aos nossos amados irmãozinhos de quatro patas, asas, cascos e etc essa técnica natural de equilíbrio físico e mental.

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O que é Medicina Veterinária Integrativa?

Cão e gato deitados

A Medicina Veterinária Integrativa enxerga os animais como um todo. Não busca tratar apenas um sintoma, mas sim a causa do desequilíbrio que leva ao aparecimento de doenças e alterações comportamentais.

Nessa prática, é proposta uma parceria entre veterinário e tutor, que colabora com as informações sobre o estilo de vida, sintomas e hábitos de seu pet e se compromete a fazer as alterações e intervenções necessárias buscando sempre uma melhor qualidade de vida ao animal tratado.

Diversas técnicas e especialidades podem ser envolvidas nessa medicina veterinária integrativa, de acordo com a individualidade de cada pet. Em geral os profissionais praticantes da veterinária integrativa são adeptos a técnicas como a homeopatia, acupuntura, medicina tradicional chinesa, nutrição funcional, fisioterapia, terapias biofotônicas, reike e aromaterapia, pois entendem que o equilíbrio corpo e mente é extremamente importante nos processos de cura.

A Aromaterapia, através da inalação de óleos essenciais dispersos no ar é uma grande aliada nessa busca pelo equilíbrio e bem estar dos Pets e dos seus Tutores. As ações terapêuticas cientificamente comprovadas decorrente na inalação dos óleos, são capazes de promover rapidamente alterações metabólicas e emocionais nos organismos vivos de maneira segura e eficaz.

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