A história da Aromaterapia – Parte 1

A história da aromaterapia ou o uso de ervas e ingredientes da natureza com fins terapêuticos e religiosos é algo muito antigo e estudado.

Desde a Pré-História existem registros e provas do uso de substâncias aromáticas pelos homens. Nesse período, teriam sido guiados por uma habilidade inata para saber que ervas eram úteis, assim como todas as espécies vivas e a partir do momento que o homem se desenvolvia, é provável que também tenha aprendido sobre as propriedades curativas das plantas observando o que os animais comiam (MORAG, 2018). Até hoje nossos animais fazem isso. Quem nunca viu seu cão procurando aquele matinho específico durante um passeio, principalmente quando se encontra com alguma perturbação digestiva?

Nossos corpos são muito sábios e nos indicam sempre o que necessitamos. Um grande exemplo disso são os desejos das mulheres grávidas. Nutricionalmente falando, esses alimentos desejados, muitas vezes suprem carências nutricionais da fatura mamãe. Nós nem sempre seguimos esses instintos, mas nossos bichinhos felizmente ainda são orientados por este importante “sentido”.

É importante saber que o herbalismo (onde também se inclui a aromaterapia) tem seu uso bem distribuído por todo o globo terrestre e não se limitando a nenhuma área geográfica. Países como a China, Iraque, França, Grécia, Índia, Síria, Brasil, Egito, Suíça, Tibete, Reino Unido e Estados Unidos tem registros do uso de aromáticos primitivos que eram usados na forma de fumaças, vapores, cataplasmas, compressas, perfumes, banhos, loções e unguentos.

Falando especificamente sobre a Aromaterapia, que tem por definição o uso de óleos essenciais ou outros produtos aromáticos (hidrolatos) extraídos de espécies vegetais, seguindo padrões pré-estabelecidos, podemos considerar os seguintes registros:

4.000 a 5.000 a.C. – Foi encontrado no Iraque os restos mortais de um homem cercado por diversos tipos de ervas aromáticas. Segundo os arqueólogos, esse esqueleto, batizado então de Shanidar IV, deve ter sido um sacerdote ou líder religioso, conhecedor do poder das plantas. (CORAZZA, 202)

3.000 a.C – Descoberto no Paquistão o primeiro tipo rudimentar de destilador. Não se sabe ao certo para o que foi realmente usado, mesmo assim esse é considerado um marco e a descoberta mais antiga da aromaterapia (FRANCHOMME; JOLLIOS; PÉNOÉL, 2001 ;SALLÉ, 2004)

2.000 a.C – Temos os primeiros registros escritos sobre o uso de unguentos e incensos em cerimoniais espirituais e de cura, o que naquele tempo eram uma só coisa. Rudimentares textos médicos foram encontrados na China, Índia e Egito.

No Egito, o manuscrito mais famoso que fala sobre os óleos aromáticos é o Papiro de Ebers, datado de 2.800 a.C. Documentos escritos na época da construção das grandes pirâmides, descrevem as formas de uso, como medicamento do gálbano, murta e pau de águia nos tempos de Moisés.

O segundo artigo se encontra aqui

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